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Bate mais

Teto Preto
Language: Portuguese


Teto Preto

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Marielle Franco
(MC Carol)


(2018)
Album PEDRA PRETA

Teto Preto


I Teto Preto (li trovo segnalati da Internazionale) sono un gruppo brasiliano che rappresenta tutto quello che il presidente Bolsonaro odia: mettono insieme bianchi, neri, femministe e gay. La musica della band è un mix di industrial, rock e elettronica impregnato di tradizione brasiliana. Questo brano è dedicato a Marielle Franco e celebra la forza delle donne.
Querem me ver no chão
Mas não sem dor

Querem me ver no chão
Mas não sem dor
Com a manta ensanguentada do perdão
Entre a passividade escoltada e a sagrada delação
Ela acende a ponta e traga no rojão

Não tenho medo do que possa vir do fim do fundo
E todo dia recuso trair, meu plano é outro
Me preparo pro pior terror
Eu vou tirar a sua paz

Bate mais!
Bate mais!
Bate mais!
Bate mais!
Bate mais!
Bate mais!

Meus amigos secretos são curiosamente competentes
Sobretudo, no não ser
São tantas as palavras que eles inventaram pra classificar a temperatura agradável num dia ameno de verão
Os fluídos, a renda, nosso útero
A necessidade de abortar
Meus lábios, a saudade, o mar
Quanto a mim, quero mais é apanhar
Porque todo resto foi pouco
E o que quero não é desculpa, nem retratação
Quero toda vingança que nos cabe:
A vitória dos feridos, a orgia da semântica, o desacato à semiótica
A juventude insubmissa no cataclismo último do capital
Sou a garganta vermelha que abre e fecha caminhos
E são tantos os assédios que o primeiro ato não é poder falar
Porque não se pode, ainda que se diga
O primeiro é carregar o que, como o rio, doce
Estão todos afundados na lama da vida normal
Matheusa
Marielle
Vivemos
A violência é cerne-signo

Bate mais!
Bate mais!
Bate mais!
Bate mais!

A baca, cheia de dentes, morde a calçada, no vão das pernas
E a cinza, suja na cara, vem do cigarro preso entre os dedos
Que saem assaltando bancos, virando carros, tirando a limpo
O peso, o preço da culpa, o corpo marcado que ainda carrego
Aperto com as mãos em garra e afasto do escuro o rosto das teias
A carne em febre na pista, suor engasgado foge das veias
Rasgando a nuca molhada, os olhos fechados de pulso lento
Respiro o pó descascado da poeira seca que cai do teto (teto)

Bate mais!
Bate mais!

A tinta escorrendo amarga arde na empena dos olhos pretos, vivos, impressos
Arruda fresca no peito contra os canalhas de cano quente que não dão trégua
E encontro na madrugada amparo no esgoto que abastece a fábrica velha

Bate mais!
Bate mais!
Bate mais!
Bate mais!
Bate mais...
Bate mais...
Bate mais!

2019/7/21 - 12:34




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