Descendo a montanha um rio
Corta a terra estranha e rompe
América, América
América, América, América...
Um grito de revolta
Para o céu
A selva solta em
América, América...
O canto da arara
Cobre a tristeza derradeira
De quem só a última lua viu
E se sumindo pela cordilheira
Ou talvez
No colo de América
Esteja a dormir
As flores do meu vale
Vão se abrir
Cheirando sangue vivo
América, América
América, América...
O pássaro ferido
Que não pode abrir as asas
Sei que vai voar
(América...)
Porque não morreu
(América...)
E quando essa noite
Se transformar em madrugada
Do leito de cinzas
Vai retornar pra sua amada
América, América...
América, América...
América, América
América, América...
América!
Corta a terra estranha e rompe
América, América
América, América, América...
Um grito de revolta
Para o céu
A selva solta em
América, América...
O canto da arara
Cobre a tristeza derradeira
De quem só a última lua viu
E se sumindo pela cordilheira
Ou talvez
No colo de América
Esteja a dormir
As flores do meu vale
Vão se abrir
Cheirando sangue vivo
América, América
América, América...
O pássaro ferido
Que não pode abrir as asas
Sei que vai voar
(América...)
Porque não morreu
(América...)
E quando essa noite
Se transformar em madrugada
Do leito de cinzas
Vai retornar pra sua amada
América, América...
América, América...
América, América
América, América...
América!
Contributed by Bernart Bartleby - 2014/2/25 - 15:41
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Parole e musica di César Roldão Vieira (1944-), compositore, cantante e attore brasiliano.
Canzone presentata al III Festival Internacional da Canção a Rio de Janeiro, l’edizione in cui trionfarono Cynara e Cybele con Sabiá, scritta da Tom Jobim e Chico Buarque, ma dove il vincitore morale fu Geraldo Vandré con la sua Pra não dizer que não falei das flores.
Reinterpretata in seguito con grande successo da Roberto Carlos.
Insieme a Pra não dizer que não falei das flores, questa fu la canzone che più mandò sulle furie la giunta militare brasiliana, perché conteneva un nemmeno tanto velato omaggio al Che Guevara ad un anno dal suo assassinio in Bolivia… L’autore e interprete, César Roldão Vieira, in seguito scese a più miti consigli e non dovette scappare di gran corsa come invece furono costretti a fare sia Vandré che Chico Buarque (ricordo che la sua Sabiá fu fatta prevalere su Pra não dizer que não falei das flores solo perché i colonnelli non ne capirono il significato… si trattava infatti di una canzone di esilio, premonizione di quello che puntualmente accadde al suo autore e a molti di coloro che si opposero alla dittatura).