Vim de longe, vou mais longe
Quem tem fé vai me esperar
Escrevendo numa conta
Pra junto a gente cobrar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
Noite e dia vêm de longe
Branco e preto a trabalhar
E o dono senhor de tudo
Sentado, mandando dar.
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
Marinheiro, marinheiro
Quero ver você no mar
Eu também sou marinheiro
Eu também sei governar.
Madeira de dar em doido
Vai descer até quebrar
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
Vim de longe, vou mais longe
Quem tem fé vai me esperar
Escrevendo numa conta
Pra junto a gente cobrar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
Noite e dia vêm de longe
Branco e preto a trabalhar
E o dono senhor de tudo
Sentado, mandando dar.
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
Marinheiro, marinheiro
Quero ver você no mar
Eu também sou marinheiro
Eu também sei governar.
Madeira de dar em doido
Vai descer até quebrar
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
Quem tem fé vai me esperar
Escrevendo numa conta
Pra junto a gente cobrar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
Noite e dia vêm de longe
Branco e preto a trabalhar
E o dono senhor de tudo
Sentado, mandando dar.
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
Marinheiro, marinheiro
Quero ver você no mar
Eu também sou marinheiro
Eu também sei governar.
Madeira de dar em doido
Vai descer até quebrar
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
Vim de longe, vou mais longe
Quem tem fé vai me esperar
Escrevendo numa conta
Pra junto a gente cobrar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
Noite e dia vêm de longe
Branco e preto a trabalhar
E o dono senhor de tudo
Sentado, mandando dar.
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
Marinheiro, marinheiro
Quero ver você no mar
Eu também sou marinheiro
Eu também sei governar.
Madeira de dar em doido
Vai descer até quebrar
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar.
Contributed by Dead End - 2013/3/26 - 11:17
Language: English
Traduzione inglese di Maína Pivato
AROEIRA
I came from far, I go further
Who has faith'll wait for me
Writting in a bill
To us collect together
In the day that is already coming
This world will turn around
Night and day come from far
Black and white working
And the owner, lord of all
Sitting, ordering to give (thing)
And us making count
To the day that will come
Sailor, Sailor
I want see you in the sea
I’m a sailor too
I also know how to rule
Wood stick used to beat the crazy people
Will be used until it brokes
It’s the revenge of Arueira’s cipó
In the body of whom ordered to beat
I came from far, I go further
Who has faith'll wait for me
Writting in a bill
To us collect together
In the day that is already coming
This world will turn around
Night and day come from far
Black and white working
And the owner, lord of all
Sitting, ordering to give (thing)
And us making count
To the day that will come
Sailor, Sailor
I want see you in the sea
I’m a sailor too
I also know how to rule
Wood stick used to beat the crazy people
Will be used until it brokes
It’s the revenge of Arueira’s cipó
In the body of whom ordered to beat
Contributed by Dead End - 2013/3/26 - 11:18
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Singolo del 1967 poi incluso nell’album “Canto Geral”, uno dei dischi più espliciti contro la dittatura miitare che in quegli anni andava consolidandosi e allungando i suoi tentacoli sulla società brasiliana.
L’Aroeira, o Arrueira, è una pianta della famiglia delle Anacardiacee presente in diverse varietà in Brasile. In Europa ne è presente una, il Lentisco, diffusa soprattutto in Portogallo. Ha un legno molto resistente, duro e compatto, e infatti è usata pe la costruzione di travi e montanti ma anche bastoni e fruste usate dai mandriani per governare il bestiame..
“Ma il bastone di Aroeira che hanno usato contro il popolo, un giorno sarà il popolo ad usarlo finchè si spezzerà, sarà la vendetta dell’Aroeira che si abbatterà sulla schiena di chi ha dato oridine di picchiare…”
Più esplicito di così!
Geraldo Vandré, dopo questa canzone e soprattutto dopo Pra não dizer que não falei das flores dell’anno seguente, fu costretto all’esilio prima in Cile e poi in Francia. Si racconta che in Brasile Vandrè subì anche tortura da parte della polizia, ma lui ha recentemente smentito la cosa. Resta il fatto che il Vandré che ritornò in Brasile non era più quello che l’aveva lasciato. L’ultimo disco è del 1973, realizzato ancora in Francia, poco prima di rientrare. Poi abbandonò la musica e la vita pubblica, campando come avvocato. Qualcosa si era rotto irrimediabilmente in lui. Nel 1985 fece un ritorno sporadico sulle scene con un’ultima sua canzone, “Fabiana”, dedicata all’aeronautica militare brasiliana…