Quem nunca viu, quem nunca andou a combater
Não dá valor, nem faz idéia o que é sofrer
Ter de matar p´ra não morrer
Saber sofrer sem chorar
Saber chorar e sorrir.
Lá longe, onde o sol castiga mais
Não há suspiros nem ais
Há coragem e valor.
E à noite, com os olhos postos no céu
Rogamos ao nosso Deus
Que nos dê a salvação.
E quando alguém do nosso grupo cai
Ainda é pior, ainda sofremos mais.
Faz-nos sentir, faz-nos pensar:
“Talvez da próxima vez
seja eu quem vá tombar”
Lá longe, onde o sol castiga mais
Não há suspiros nem ais
Há coragem e valor.
E à noite, com os olhos postos no céu
Rogamos ao nosso Deus
Que nos dê a salvação.
E à noite, com os olhos postos no céu
Rogamos ao nosso Deus
Que nos dê a salvação.
Não dá valor, nem faz idéia o que é sofrer
Ter de matar p´ra não morrer
Saber sofrer sem chorar
Saber chorar e sorrir.
Lá longe, onde o sol castiga mais
Não há suspiros nem ais
Há coragem e valor.
E à noite, com os olhos postos no céu
Rogamos ao nosso Deus
Que nos dê a salvação.
E quando alguém do nosso grupo cai
Ainda é pior, ainda sofremos mais.
Faz-nos sentir, faz-nos pensar:
“Talvez da próxima vez
seja eu quem vá tombar”
Lá longe, onde o sol castiga mais
Não há suspiros nem ais
Há coragem e valor.
E à noite, com os olhos postos no céu
Rogamos ao nosso Deus
Que nos dê a salvação.
E à noite, com os olhos postos no céu
Rogamos ao nosso Deus
Que nos dê a salvação.
envoyé par Dead End - 7/3/2013 - 21:18
Esta cancao me recorda os meus anos quando eu estive en Angola commo soldado e nao me canco de escutar
Antonio Pereira - 9/11/2019 - 11:55
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Una canzone sicuramente autobiografica, composta da Bandeira all’inizio della sua carriera artistica, dopo tre anni di servizio militare trascorsi in Angola in un reparto di radiotrasmissioni.
Non si tratta certamente di una canzone pacifista nè contiene una condanna esplicita delle guerre coloniali, ma mi sembra che descriva bene il sentimento di sconforto, di paura, di insensatezza che doveva serpeggiare tra i giovani portoghesi sbattuti a combattere in quelle terre lontane, ostili, sotto un sole feroce, costretti ad uccidere per non morire, pregando Dio di riuscire a sopravvivere...
E furono proprio quei giovani soldati stanchi di guerra che, di lì a poco, posero fine alla dittatura salazarista ed al colonialismo portoghese.