O que menos importa é o fato surrado
Afinal cada qual tem o seu próprio fado.
Comer um vez por dia não tem importância
É até um bom preceito de elegância.
Recear a prisão a pancada as torturas,
Ora quem os manda meter-se em aventuras.
Não chegar o dinheiro para pagar o aluguer,
Nem para ir ao cinema nem para ter mulher.
Disparates doutra forma o poder cai na rua
E lembrem-se senhores a revolução continua.
Afinal cada qual tem o seu próprio fado.
Comer um vez por dia não tem importância
É até um bom preceito de elegância.
Recear a prisão a pancada as torturas,
Ora quem os manda meter-se em aventuras.
Não chegar o dinheiro para pagar o aluguer,
Nem para ir ao cinema nem para ter mulher.
Disparates doutra forma o poder cai na rua
E lembrem-se senhores a revolução continua.
Contributed by Dead End - 2012/12/14 - 10:11
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Versi di Daniel Damásio Ascensão Filipe (1925-1964), poeta capoverdiano.
Musica di Luís Cília
Dal disco “Portugal-Angola: chants de lutte” (Le Chant Du Monde)
In seguito rieditata nell’album “Meu País” del 1973