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Ei-los que partem

anonyme
Langue: portugais


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Hino do Lunho
(Cancioneiro do Niassa)
Eles
(Manuel Freire)
Livre (Não há machado que corte)‎
(Manuel Freire)


‎[Tra la fine anni 60 e l’inizio dei 70]‎
Una delle “Canções do Niassa”, raccolta delle canzoni e dei ‎fado composti dai soldati portoghesi che alla fine degli anni 60 il regime fascista portoghese spedì ‎in Mozambico (Niassa è una delle sue province) a difendere l’impero minacciato dagli ‎indipendentisti del Frente de Liberación Mozambiqueño (Frelimo)…‎
Ho preferito attribuire la canzone ad anonimo perché non mi pare che faccia parte del ‎‎Cancioneiro già presente sulle CCG.‎
La musica dovrebbe essere quella dell’omonima canzone di Manuel Freire dedicata all’emigrazione ‎portoghese.‎


Cancioneiro do Niassa é um conjunto de letras adaptadas à música de fados e de canções, escritas ‎entre 1967 e 1973 por militares portugueses que cumpriram a sua comissão no Niassa, noroeste de ‎Moçambique, combatendo os guerrilheiros nacionalistas da Frelimo. O Cancioneiro do Niassa é, ‎por isso, um valioso repositório daquilo que pensavam e sentiam muitos dos militares portugueses ‎que foram mobilizados para a frente de batalha, em defesa do império colonial português.

Muito já se escreveu sobre o Cancioneiro do Niassa e muito mais se irá escrever ainda, com certeza. ‎Permito-me, contudo, realçar aqui dois ou três aspectos que podem ser encontrados nestes poemas.

Um primeiro aspecto é a total ausência de ódio pelos guerrilheiros em particular e pelos africanos ‎em geral. No caso dos guerrilheiros, então, chegam-se a encontrar manifestações de respeito e até ‎de admiração, como no Fado do Turra, onde se diz a certa altura que os guerrilheiros têm «a alma ‎nobre».

Em contrapartida, encontramos uma extraordinária violência no tom utilizado em relação à ‎hierarquia militar (Hino do Lunho) e aos colonos da cidade de Lourenço Marques, actual Maputo (Fado ‎das Comparações). Aqueles homens sentiam-se muito mais próximos dos guerrilheiros que ‎combatiam, do que dos colonos por quem se sacrificavam.

Isto conduz-me ao segundo aspecto, que é o de que já se podem ver aqui as sementes do que viria a ‎ser o 25 de Abril e a descolonização. Estes homens sentiam-se injustiçados, mas ainda não ‎revoltados; por isso se serviram de fados para exprimir os seus sentimentos. No entanto, a revolta ‎não tardou em chegar, com o derrube do regime em 1974. Lendo os poemas do Cancioneiro do ‎Niassa, poderemos compreender melhor porque é que a queda do anterior regime foi obra de ‎militares. ‎
‎(dal blog A cantga è uma ‎arma)
Ei-los que partem, olhos molhados
Coração triste, mochila às costas
Adeus aos seus entes amados
Ei-los que partem, olhos molhados

Virão um dia, ricos ou não
Contando histórias da sua guerra
Onde a dor se fez em pão
Virão um dia, ricos ou não

Ei-los que partem, olhos cansados
Já estão no fim da comissão
Alguns doentes e aleijados
Ei-los que partem, pobres soldados
Ei-los que partem, pobres soldados
Ei-los que partem, pobres soldados

envoyé par Bartleby - 24/2/2012 - 09:51


Il testo di Eles (Ei-los que partem) di Manuel Freire, la canzone da cui deriva questa variante, era stata inserito da Dead End sotto questa pagina; abbiamo preferito staccarlo e farne una pagina autonoma.

CCG/AWS Staff - 8/12/2012 - 06:31




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