Noite longa passamos,
Longa era colonial,
Tudo passamos, tudo sofremos,
Fome, frio, torturas.
Humilhação.
A luta foi dura,
14 anos, bem o dizes,
Muíto sangue derramado,
Sangue dos melhores filhos da pátria.
Caidos heróícamemte.
Em defesa do povo Angolano:
Hoji-ya-Henda, Erasbomboko,
Deolinda Rodrigues, Valódía, aaaah,
Nelíto Soares, Tidoti Telichíde,
Cangula, Gíka, aaaaah,
Cowboy, Spencer, Francisco,
Zorro, Zeća, Américo Boavida,
Kuspí, Kuenha, aaaaah… (1)
E tantos outros.
Atacávam-nos de várias frentes,
Travaramnos sempre que possível,
Dispersaram as nossas forças.
Mas o nosso principal inimigo
Estava identificado: o colonialismo português.
Morto o colonialismo,
Logo surgiram falsos heróis.
"Todoss tinham lutado
Todos tinham sofrido".
Surgiram novas bandeiras,
Bandeiras quo o povo não conhecia.
Dividir para melhor reinar,
Era o objetivo principal,
E de repente
Gentes desconhecidas começam a aparecer,
Falam uma língua desconhecida:
Nao é Kimbundu
Nem Umbundo
Nem Chiote
Nem Kuanhama
Nem Tchogue
Nem Kíkongo. (2)
Bem armados até os dentes,
Maltratando e ameaçando,
O bom povo Angolano.
Como se não fosse suficiente,
Veio a onda de massacres,
A morte, o terror,
Fuzilamentos, enforçamentos,
Cadeiras elétricas, valas comuns,
Só PIDE ou Gestapo (3)
se lhes podem comparar.
Profetas da paz não faltaram,
Peixe ou carne, tanto faz,
Aquilo que mais convém:
‛‘Nada de combater,
Ainda que o povo esteja a morrer,
Morra para a tal paz".
Mas isso só não chega,
De tudo um pouco nos trouxeram,
Assassinos, vadios e bufos,
E um ministro gatuno,
Gatuno de grande habilidade,
Que o povo vigilante descobriu:
Samuel Abrigada,
Samuel Abrigada,
Queremos os 100 mil contos,
Os 100 mil contos, Abrigada!
Os 100 mil contos! (4)
Longa era colonial,
Tudo passamos, tudo sofremos,
Fome, frio, torturas.
Humilhação.
A luta foi dura,
14 anos, bem o dizes,
Muíto sangue derramado,
Sangue dos melhores filhos da pátria.
Caidos heróícamemte.
Em defesa do povo Angolano:
Hoji-ya-Henda, Erasbomboko,
Deolinda Rodrigues, Valódía, aaaah,
Nelíto Soares, Tidoti Telichíde,
Cangula, Gíka, aaaaah,
Cowboy, Spencer, Francisco,
Zorro, Zeća, Américo Boavida,
Kuspí, Kuenha, aaaaah… (1)
E tantos outros.
Atacávam-nos de várias frentes,
Travaramnos sempre que possível,
Dispersaram as nossas forças.
Mas o nosso principal inimigo
Estava identificado: o colonialismo português.
Morto o colonialismo,
Logo surgiram falsos heróis.
"Todoss tinham lutado
Todos tinham sofrido".
Surgiram novas bandeiras,
Bandeiras quo o povo não conhecia.
Dividir para melhor reinar,
Era o objetivo principal,
E de repente
Gentes desconhecidas começam a aparecer,
Falam uma língua desconhecida:
Nao é Kimbundu
Nem Umbundo
Nem Chiote
Nem Kuanhama
Nem Tchogue
Nem Kíkongo. (2)
Bem armados até os dentes,
Maltratando e ameaçando,
O bom povo Angolano.
Como se não fosse suficiente,
Veio a onda de massacres,
A morte, o terror,
Fuzilamentos, enforçamentos,
Cadeiras elétricas, valas comuns,
Só PIDE ou Gestapo (3)
se lhes podem comparar.
Profetas da paz não faltaram,
Peixe ou carne, tanto faz,
Aquilo que mais convém:
‛‘Nada de combater,
Ainda que o povo esteja a morrer,
Morra para a tal paz".
Mas isso só não chega,
De tudo um pouco nos trouxeram,
Assassinos, vadios e bufos,
E um ministro gatuno,
Gatuno de grande habilidade,
Que o povo vigilante descobriu:
Samuel Abrigada,
Samuel Abrigada,
Queremos os 100 mil contos,
Os 100 mil contos, Abrigada!
Os 100 mil contos! (4)
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