Dentro de ti e de mim
algo de novo estremece
a vida abre-se e ri
na hora que se entretece.
Vultos parados e sós
mudez da alma sozinha,
tomai o corpo e a voz
da vida que se adivinha.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Rasgam-se os céus e a terra,
a esperança cai e refaz-se
E o grito duma outra guerra,
canto do homem que nasce.
Tomam forma consistente
as ilusões encobertas.
Caminha, caminha em frente
Para as novas descobertas.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Molda em teus dedos leais
um destino à tua imagem.
Ao ódio dos vendavais
ergue uma viva barragem.
Da lama do tempo imundo
arranca a felicidade.
Homens humanos do mundo
Homens de boa vontade.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
algo de novo estremece
a vida abre-se e ri
na hora que se entretece.
Vultos parados e sós
mudez da alma sozinha,
tomai o corpo e a voz
da vida que se adivinha.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Rasgam-se os céus e a terra,
a esperança cai e refaz-se
E o grito duma outra guerra,
canto do homem que nasce.
Tomam forma consistente
as ilusões encobertas.
Caminha, caminha em frente
Para as novas descobertas.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Molda em teus dedos leais
um destino à tua imagem.
Ao ódio dos vendavais
ergue uma viva barragem.
Da lama do tempo imundo
arranca a felicidade.
Homens humanos do mundo
Homens de boa vontade.
Canta mais alto, avança e canta,
lança-te à marcha não te afastes.
Mistura a tua voz à voz que se levanta
das chaminés e dos guindastes.
Contributed by Alessandro - 2009/11/10 - 10:06
Questo "Canto de esperança" di Mário Dionísio (1916-1993), poeta e pittore portoghese, prima che da Cília fu messo in musica da Fernando Lopes-Graça nel disco “Canções Heróicas/ /Canções Regionais Portuguesas”, interpretato dal Coro da Academia de Amadores de Música, con Olga Prats al pianoforte.
Faceva parte del disco originario intitolato “Marchas, Danças e Canções” pubblicato da Lopes-Graça nel 1946 e subito fatto sparire dalla PIDE, la polizia salazarista. Un ministro di Salazar ebbe a dire: “É mais perigoso um mi bemol de Lopes Graça do que mil panfletos subversivos”.
Fernando Lopes-Graça fu arrestato per la prima volta dalla polizia della dittatura militare nel 1931, poco prima della salita al potere di Salazar, mentre usciva dal Conservatorio dove si era appena laureato a pieni voti. Da quel momento per il maestro Lopes-Graça fu un continuo entrare ed uscire dalle prigioni salazariste e, nei rari momenti di libertà, componeva opere di protesta - come la raccolta di “Canções Heróicas” basata sui versi dei più grandi poeti portoghesi del tempo – regolarmente censurate e che gli valevano sempre nuove condanne e nuove incarcerazioni.
Faceva parte del disco originario intitolato “Marchas, Danças e Canções” pubblicato da Lopes-Graça nel 1946 e subito fatto sparire dalla PIDE, la polizia salazarista. Un ministro di Salazar ebbe a dire: “É mais perigoso um mi bemol de Lopes Graça do que mil panfletos subversivos”.
Fernando Lopes-Graça fu arrestato per la prima volta dalla polizia della dittatura militare nel 1931, poco prima della salita al potere di Salazar, mentre usciva dal Conservatorio dove si era appena laureato a pieni voti. Da quel momento per il maestro Lopes-Graça fu un continuo entrare ed uscire dalle prigioni salazariste e, nei rari momenti di libertà, componeva opere di protesta - come la raccolta di “Canções Heróicas” basata sui versi dei più grandi poeti portoghesi del tempo – regolarmente censurate e che gli valevano sempre nuove condanne e nuove incarcerazioni.
Dead End - 2012/12/7 - 11:13
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Album "Contra a ideia da violência a violência da ideia"
Parole del poeta Mário Dionísio
Testo trovato sulla pagina ufficiale di Luís Cília