Em terras de Trás-os-Montes
Entre Coelhoso e Parada
Uma história verdadeira
Foi ali mesmo contada
Algemado por dois PIDEs
Na manhã de vinte e três
Lá vai Manuel Augusto
Sem mesmo saber porquê
Com ele vai Marcolino
Bufo dos Dominadores
Ide às minas da Ribeira
Vereis quem são os Senhores
Nesse lugar de trabalho
Nos confins da exploração
Diz o Marcolino aos PIDEs
Apertem-me esse cabrão
Não contente com a prova
Do zelo que assim mostra
Àquele rapaz honrado
Esta fala então lhe dava:
Sabemos da tua vida
Amanhã por esta hora
Irás para o forte de Elvas
Diz adeus à vida boa
Também o José António
Foi na mesma interrogado
Assassino Marcolino
Foste o primeiro culpado
Entre Parada e Coelhoso
Ainda reina a opressão
Não deixem fugir o melro
Não quebrem vossa união
Entre Coelhoso e Parada
Uma história verdadeira
Foi ali mesmo contada
Algemado por dois PIDEs
Na manhã de vinte e três
Lá vai Manuel Augusto
Sem mesmo saber porquê
Com ele vai Marcolino
Bufo dos Dominadores
Ide às minas da Ribeira
Vereis quem são os Senhores
Nesse lugar de trabalho
Nos confins da exploração
Diz o Marcolino aos PIDEs
Apertem-me esse cabrão
Não contente com a prova
Do zelo que assim mostra
Àquele rapaz honrado
Esta fala então lhe dava:
Sabemos da tua vida
Amanhã por esta hora
Irás para o forte de Elvas
Diz adeus à vida boa
Também o José António
Foi na mesma interrogado
Assassino Marcolino
Foste o primeiro culpado
Entre Parada e Coelhoso
Ainda reina a opressão
Não deixem fugir o melro
Não quebrem vossa união
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