Meu sertão vai se acabando
Nessa vida que o devora
Pelas trilhas só se vê
Gente boa indo embora
Mas a estrada não terá
O meu pé pra castigar
Meu agreste vai secando
E com ele vou secar
Pra que me largar no mundo?
Se nem sei se vou chegar
A virar em cruz de estrada
Prefiro ser cruz por cá
Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar
(Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar)
Se doente e sem remédio
Remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho aonde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome
Que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma
Que vive a me explorar
(E a mão é sempre a mesma
que vive a me explorar)
Se doente e sem remédio
Remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho onde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome
Que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma
Que vive a me explorar
(E a mão é sempre a mesma
que vive a me explorar)
E a mão é sempre a mesma
que vive a me explorar
Nessa vida que o devora
Pelas trilhas só se vê
Gente boa indo embora
Mas a estrada não terá
O meu pé pra castigar
Meu agreste vai secando
E com ele vou secar
Pra que me largar no mundo?
Se nem sei se vou chegar
A virar em cruz de estrada
Prefiro ser cruz por cá
Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar
(Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar)
Se doente e sem remédio
Remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho aonde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome
Que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma
Que vive a me explorar
(E a mão é sempre a mesma
que vive a me explorar)
Se doente e sem remédio
Remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho onde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome
Que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma
Que vive a me explorar
(E a mão é sempre a mesma
que vive a me explorar)
E a mão é sempre a mesma
que vive a me explorar
inviata da giorgio - 1/7/2022 - 08:59
×
Letra e música por Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (Gonzaguinha)
Álbum: Canaã
Esta canção foi uma das finalistas do Festival Universitário de Música Popular Brasileira de 1968, promovido pela TV Tupi em São Paulo e Rio de Janeiro, somente para compositores universitários, organizado pelo Canal 4 de São Paulo.
Neste Festival é revelado como autor Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. (Gonzaguinha) com um xote cuja letra reflete a peripécia de um nordestino que prefere ficar em sua terra.