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Canto para atabaque

Carlos Marighella
Lingua: Portoghese


Carlos Marighella

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(Carlos Marighella)
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Una poesia di Carlos Marighella (1911-1969), rivoluzionario marxista, guerrigliero, scrittore e poeta brasiliano, trucidato dalla polizia della dittatura.
Tutte le poesie di Carlos Marighella sono raccolte in "Poemas: rondó da liberdade", 1994.
Testo trovato su Portal Geledés

Carlos Marighella


Su Marighella si vedano anche Um Comunista e Mil faces de um homem leal (Marighella)
Di Marighella si veda anche Canto da terra e Rondó da liberdade

L'atabaque è un tamburo afro-brasiliano tipicamente usato per accompagnare i combattenti nella Capoeira, i danzatori nel Maculelê e nelle funzioni delle religioni Candomblé e Umbanda.

Atabaques, serigrafia dell'artista Héctor Julio Páride Bernabó, detto Carybé (1911-1997)
Atabaques, serigrafia dell'artista Héctor Julio Páride Bernabó, detto Carybé (1911-1997)
Ei bum!
Qui bum-rum!
Qui bum-rum!
Bum! Bumba!

Ei lu!
Qui lu-lu!
Qui lu-lu!
Lumumba!

Ei Brasil!
Ei bumba meu-boi!

"Mansu, manseba,
traz a navalheta
pra fazer a barba
deste maganeta.”

Lá vem beberrão,
lá vem Bastião,
tocando bexiga
em tudo que é gente.

O engenheiro medindo,
empata-samba empatando,
cavalo-marinho
dançando, dançando.
O boi requebrando,
o boi ‘stá morrendo,
o boi levantando...

Ei Brasil-africano!
Minha avó era nega haussá,
ela veio foi da África,
num navio negreiro.
Meu pai veio foi da Itália,
operário imigrante.
O Brasil é mestiço,
mistura de índio, de negro, de branco.

Bum! Qui bum-rum! Qui bum-rum! Bum-bum!

Quem fez o Brasil
foi trabalho de negro,
de escravo, de escrava,
com banzo, sem banzo,
mas lá na senzala,
o filão do Brasil
veio de lá foi da África.

Ei bum!
Qui bum-rum!
Qui bum-rum!
Bum! Bumba!

Ei lu!
Qui lu-lu!
Qui lu-lu!
Lumumba!

inviata da Bernart Bartleby - 21/11/2020 - 21:41




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