É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.
Há os que têm vocação para escravo,
mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão.
Não ficar de joelhos,
que não é racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocação
devem ser obrigados a ser livres,
quando as algemas forem quebradas.
É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.
O homem deve ser livre…
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo,
e pode mesmo existir quando não se é livre.
E no entanto ele é em si mesmo
a expressão mais elevada do que houver de mais livre
em todas as gamas do humano sentimento.
É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.
é preciso ter a coragem de dizer.
Há os que têm vocação para escravo,
mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão.
Não ficar de joelhos,
que não é racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocação
devem ser obrigados a ser livres,
quando as algemas forem quebradas.
É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.
O homem deve ser livre…
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo,
e pode mesmo existir quando não se é livre.
E no entanto ele é em si mesmo
a expressão mais elevada do que houver de mais livre
em todas as gamas do humano sentimento.
É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.
inviata da Bernart Bartleby - 19/11/2020 - 21:41
Nel 1969 la polizia della dittatura arrivò a Carlos Marighella grazie alle informazioni della CIA, a soffiate e, infine, agli arresti e alle torture inflitte ad un gruppo di frati domenicani che collaboravano con la resistenza.
Il 4 novembre del 1969, molti agenti del Departamento de Ordem Política e Social, coordinati dal funzionario Sérgio Fernando Paranhos Fleury (uno degli organizzatori degli squadroni della morte), tesero l'imboscata a Carlos Marighella, che non ebbe davvero nemmeno tempo di difendersi.
Non fu una sparatoria, ma una fucilazione.
Il volume di fuoco fu talmente intenso che i colpi raggiunsero anche un paio dei poliziotti coinvolti nell'azione e un passante.
Oltre a Marighella, che fu finito a distanza ravvicinata, si contarono altri due morti.
Il 4 novembre del 1969, molti agenti del Departamento de Ordem Política e Social, coordinati dal funzionario Sérgio Fernando Paranhos Fleury (uno degli organizzatori degli squadroni della morte), tesero l'imboscata a Carlos Marighella, che non ebbe davvero nemmeno tempo di difendersi.
Non fu una sparatoria, ma una fucilazione.
Il volume di fuoco fu talmente intenso che i colpi raggiunsero anche un paio dei poliziotti coinvolti nell'azione e un passante.
Oltre a Marighella, che fu finito a distanza ravvicinata, si contarono altri due morti.
B.B. - 20/11/2020 - 16:32
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Una poesia di Carlos Marighella (1911-1969), rivoluzionario marxista, guerrigliero, scrittore e poeta brasiliano, trucidato dalla polizia della dittatura.
Testo trovato su Revista Prosa Verso e Arte
Su Marighella si vedano anche Um Comunista e Mil faces de um homem leal (Marighella)
Di Marighella si veda anche Canto da terra
Tutte le poesie di Carlos Marighella sono raccolte in "Poemas: rondó da liberdade", 1994.
"Non bisogna aver paura..."
Dopo che Carlos Marighella, nemico pubblico n. 1 del regime, fu fucilato in una vera e propria imboscata, il suo corpo fu sepolto a San Paolo in un cimitero per indigenti. Solo 10 anni dopo Marighella ebbe degna sepoltura nella sua città natale, Salvador. La lapide gliela fece il grande architetto Oscar Niemeyer. L'epitaffio è "Não tive tempo para ter medo".