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Canção que ninguém ouviu

Fernando Lona
Lingua: Portoghese


Fernando Lona

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[1968]
Parole e musica di Fernando José Magalhães Lona (1937-1977), cantante e compositore brasiliano
Testo trovato su TempoMusica: Estudos Cronológicos

Vida vivida / Canção que ninguém ouviu

Fernando Lona è stato prima di tutto un grande compositore di colonne sonore per il testro e la televisione. Fu amico di Geraldo Vandré, con cui scrisse alcuni brani, come la bellissima Porta estandarte
Nel 1977 Fernando Lona pubblicò il suo primo LP, “Cidadão do mundo”, e subito dopo perse la vita in un incidente stradale. In quel suo unico disco c'è la sua interpretazione di “Porta estandarte”, ma non questa bellissima “Canzone che nessuno ha sentito” del 1968, un brano forte, diretto, coraggioso, di denuncia contro la repressione che affliggeva il paese in quegli anni bui di dittatura militare (1964-1985).
Há certos dias nos dias da vida
Que a gente faz o que não quer fazer
Que a gente canta o que não quer cantar

Eu sou cantor, por isso submisso
Por compromisso que eu assinei
Hoje meu canto é por força de lei
Hoje meu canto é por força de lei

Por meu contrato canto meu sucesso
Enquanto isso vem outra nação
Um povo inteiro por justa razão
Junta o seu canto ao canto do cantor
E juntos cantam a mesma canção

Acinzentou o dia pelo mundo
A luz do palco ilumina o rosto
Da humanidade em seu divertimento
Da humanidade em seu divertimento

E pouco sabem que neste momento
Houve por gosto de outros irmãos
Matar um homem, seu pensamento
Matar um homem, seu pensamento

Ouço acordes da introdução
Entro no palco e canto a canção
Canção azul pra divertir a vida
Canção de sul, de norte, pouco importa
Contanto seja por muitos querida

De mãos aflitas vem a recompensa
Pela beleza da canção cantada
Canção vivida, bem interpretada
Canção vivida, bem interpretada

Corpo inclinado em agradecimento
As palmas cessam, o povo fica atento
Estranhamente ainda estou curvado
Estranhamente ainda estou curvado

E de repente rompe o silêncio
Com a voz de um canto que ficou calado
Quando eu cantava a canção citada
Mudei de tom e somente cantei
O hino livre que meu ódio fez

De que vale meu canto e a flor
Se meu canto não tem mais razão
Se a flor que nasceu pra ser livre
Foi cortada com sangue e canhão

Acinzentou o dia pelo mundo
A luz do palco ilumina o rosto
Da humanidade em seu divertimento
Da humanidade em seu divertimento

inviata da Bernart Bartleby - 11/7/2017 - 21:02




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