O turra das minas
Pequeno e traquinas
Lá vai na picada;
E a malta escondida
Na mata batida
Monta a emboscada.
O turra passou,
A malta esperou
Já toda estafada;
Não o viu passar
E a berliet
Sempre foi estoirada.
Oh turra das minas,
Tua vida, agora,
É pôr as “marmitas”,
Pela estrada fora!!!
Oh turra das minas,
Tua arma soa,
Por léguas e léguas,
Aqui no Niassa,
Onde a guerra entoa!
Há mortos e feridos
E os mais fodidos
Somos sempre nós.
Vamos pelos ares
Gritando por todos,
Até p’los avós.
Oh turra bairrista,
Mas pouco fadista,
Já é tradição,
Ser paraquedista
Sem tirar o curso?
Ai, isso é que não.
Oh turra das minas...
Pequeno e traquinas
Lá vai na picada;
E a malta escondida
Na mata batida
Monta a emboscada.
O turra passou,
A malta esperou
Já toda estafada;
Não o viu passar
E a berliet
Sempre foi estoirada.
Oh turra das minas,
Tua vida, agora,
É pôr as “marmitas”,
Pela estrada fora!!!
Oh turra das minas,
Tua arma soa,
Por léguas e léguas,
Aqui no Niassa,
Onde a guerra entoa!
Há mortos e feridos
E os mais fodidos
Somos sempre nós.
Vamos pelos ares
Gritando por todos,
Até p’los avós.
Oh turra bairrista,
Mas pouco fadista,
Já é tradição,
Ser paraquedista
Sem tirar o curso?
Ai, isso é que não.
Oh turra das minas...
inviata da Riccardo Venturi - 9/3/2007 - 16:57
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pt.wikipedia
Il "Cancioneiro do Niassa" è una raccolta di fados e canzoni incentrare sulla vita dei militari portoghesi di stanza nella regione del Niassa, in Mozambico, durante la guerra coloniale alla fine degli anni '60. In maggior parte si tratta di adattamenti dei testi di canzoni in voga all'epoca, che ritraggono una visione umoristica e sarcastica della stessa guerra. I testi furono elaborati principalmente dagli stessi militari, e furono effettuate alcune registrazioni private che circolarono rapidamente in modo clandestino tra i militari delle altre zone di guerra.