Roseira brava, roseira
Barco sem leme nem remos
Roseira brava é a vida
Que amargamente vivemos.
Roseira brava não tem
Rosas abertas nos ramos
Roseira brava é espinho
Que em nosso peito cravamos.
Roseira brava, roseira
Rosa em botão desfolhada
Roseira brava é teu rosto
Rompendo da madrugada.
Roseira brava no vento
Vai espalhando a semente
Roseira brava é lembrar
Quem se não lembra da gente.
Roseira brava, roseira
Que o sol de Verão não aquece
Roseira brava é o amor
A quem amor não merece.
Roseira brava é o ódio
Que vai minando a raiz
Roseira brava, roseira
Roseira do meu país.
Roseira brava é o ódio
Roseira do meu país.
Barco sem leme nem remos
Roseira brava é a vida
Que amargamente vivemos.
Roseira brava não tem
Rosas abertas nos ramos
Roseira brava é espinho
Que em nosso peito cravamos.
Roseira brava, roseira
Rosa em botão desfolhada
Roseira brava é teu rosto
Rompendo da madrugada.
Roseira brava no vento
Vai espalhando a semente
Roseira brava é lembrar
Quem se não lembra da gente.
Roseira brava, roseira
Que o sol de Verão não aquece
Roseira brava é o amor
A quem amor não merece.
Roseira brava é o ódio
Que vai minando a raiz
Roseira brava, roseira
Roseira do meu país.
Roseira brava é o ódio
Roseira do meu país.
inviata da Dead End - 12/12/2012 - 15:51
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Versi di António Ferreira Guedes, poeta portoghese.
Musica di José Niza (1938-2011), medico, compositore e deputato portoghese.
Canzone che apre il disco intitolato “Gente de aqui e de agora”
La rosa selvatica (Rosa canina L.), una pianta tenace, antenata di tutte le Rose, che qui diventa allusione al popolo portoghese sotto la dittatura salazarista, un popolo capace di dare amore a chi non lo meritava e che in cambio riceveva solo l’odio che ne minava le radici…