Olhai que vamos passar,
Nosso canto é de verdade;
Vinde connosco lutar,
Nós somos a liberdade.
A terra está toda em flor
O céu é todo alegria.
A nossa voz é de amor,
- Cantemos o Novo Dia!
Ó jovem que és cavador,
Semeia, hás-de colher.
A papoila é nossa flor,
O trigo é nosso querer.
Toda a palavra é de amor,
A hora é nossa, confia,
Nosso olhar tem mais fulgor
- Cantemos o Novo Dia!
Há seiva forte a brotar,
Novas folhas a nascer,
A Primavera a chegar,
Os homens querem viver.
A juventude é mais moça
Quando o amor principia
Pois se a vida é toda nossa
- Cantemos o Novo Dia!
Nosso canto é de verdade;
Vinde connosco lutar,
Nós somos a liberdade.
A terra está toda em flor
O céu é todo alegria.
A nossa voz é de amor,
- Cantemos o Novo Dia!
Ó jovem que és cavador,
Semeia, hás-de colher.
A papoila é nossa flor,
O trigo é nosso querer.
Toda a palavra é de amor,
A hora é nossa, confia,
Nosso olhar tem mais fulgor
- Cantemos o Novo Dia!
Há seiva forte a brotar,
Novas folhas a nascer,
A Primavera a chegar,
Os homens querem viver.
A juventude é mais moça
Quando o amor principia
Pois se a vida é toda nossa
- Cantemos o Novo Dia!
inviata da Dead End - 7/12/2012 - 10:33
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Versi di Luísa Irene, poetessa portoghese.
Musica di Fernando Lopes-Graça
Dall’album “Canções Heróicas/ /Canções Regionais Portuguesas”
Originariamente interpretata dal Coro da Academia de Amadores de Música, con Olga Prats al pianoforte.
Fernando Lopes-Graça fu arrestato per la prima volta dalla polizia della dittatura militare nel 1931, poco prima della salita al potere di Salazar, mentre usciva dal Conservatorio dove si era appena laureato a pieni voti. Da quel momento per il maestro Lopes-Graça fu un continuo entrare ed uscire dalle prigioni salazariste e, nei rari momenti di libertà, componeva opere di protesta - come questa raccolta di “Canções Heróicas” basata sui versi dei più grandi poeti portoghesi del tempo – regolarmente censurate e che gli valevano sempre nuove condanne e nuove incarcerazioni.
Le “Canzoni Eroiche” – la cui prima composizione risale al 1946 e che videro la stesura definitiva nei primi anni 70 – sono poesie messe in musica per celebrare la libertà e sostenere coloro che lottavano contro il regime.