Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valeria
Duas vezes mais o seu salário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Abafa-se a voz do oprimido
Com a dor e o gemido
Não se pode desabafar
Trabalho feito por minha mão
Só encontrei exploração
Em todo lugar
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valeria
Duas vezes mais o seu salário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Abafa-se a voz do oprimido
Com a dor e o gemido
Não se pode desabafar
Trabalho feito por minha mão
Só encontrei exploração
Em todo lugar
inviata da Bartleby - 20/2/2012 - 12:12
Lingua: Italiano
Tentativo di traduzione di Bartleby.
SAMBA DELL’OPERAIO
Se l’operaio fosse cosciente
del valore del suo lavoro
di certo pretenderebbe
il doppio del salario.
Ma siccome non lo sa
resta schiavo senza saperlo
di qualunque usuraio.
Si provi a far tacere la voce dell’oppresso
Come il dolore ed il pianto
Non si può spegnerla.
Il lavoro delle mie mani
Ho sempre soltanto trovato sfruttamento
ovunque.
Se l’operaio fosse cosciente
del valore del suo lavoro
di certo pretenderebbe
il doppio del salario.
Ma siccome non lo sa
resta schiavo senza saperlo
di qualunque usuraio.
Si provi a far tacere la voce dell’oppresso
Come il dolore ed il pianto
Non si può spegnerla.
Il lavoro delle mie mani
Ho sempre soltanto trovato sfruttamento
ovunque.
inviata da Bartleby - 20/2/2012 - 12:13
"Entre amigos" di Cartola è un disco uscito nel 1984, quattro anni dopo la scomparsa del grande artista...
Bartleby - 20/2/2012 - 13:01
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Scritta da Alfredo Português, Cartola e Nelson Sargento.
Ignoro in che anno preciso sia stato composto, ma compare – per esempio - nel disco postumo di Cartola – il più grande sambista nella storia della musica brasiliana - intitolato “Entre Amigos”.
E’ stata comunque senz’altro incisa anche da Nelson Sargento, ma non so in quale disco.
“Outro samba marcante cantado por Nelson Sargento é o Samba do Operário, escrito por seu pai de criação Alfredo Português, que viera de Portugal para o Brasil, perseguido.
“Esse samba foi feito da seguinte maneira: era 1º de maio e o Cartola estava lá em casa. Conversa vai, conversa vem, ele e o Alfredo começaram papear sobre a situação do operário. Ai o Alfredo falou: 'Vamos fazer um samba?' e o Cartola respondeu: 'Manda a letra'. Ele pegou e fez a primeira parte. Mas não cogitaram de fazer a segunda parte. Depois que o Alfredo fez a segunda parte do samba eu terminei, ao invés do Cartola”, explica Nelson Sargento.”
(fonte: A Nova Democracia)