O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões de carne e osso
Hum, hum
Eu falo e ouço
Hum, hum
Eu penso e posso
Eu posso decidir se vivo ou morro
Porque
Porque sou vivo, vivo pra cachorro
E sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Em meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo, ah, sou muito vivo
E sei
Que a morte é nosso impulso primitivo
E sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus olhos de vidro
Faz quase tudo
Quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões de carne e osso
Hum, hum
Eu falo e ouço
Hum, hum
Eu penso e posso
Eu posso decidir se vivo ou morro
Porque
Porque sou vivo, vivo pra cachorro
E sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Em meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo, ah, sou muito vivo
E sei
Que a morte é nosso impulso primitivo
E sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus olhos de vidro
inviata da Bartleby - 14/2/2012 - 17:12
Lingua: Italiano
Versione italiana di Roberto Malfatti
IL CERVELLO ELETTRONICO
Il cervello elettronico fa tutto
Fa quasi tutto
Quasi tutto
Ma non parla
Il cervello elettronico
Detta legge
E' lui il capo
Ma non cammina
Soltanto io posso domandarmi se Dio esiste
Soltanto io
Soltanto io posso piangere quando sono triste
Soltanto io
Io qui con i miei bottoni di carne e di osso
Hum, hum
Io parlo e ascolto
Hum, hum
Io penso e posso
Io posso decidere se vivere o morire
Perchè
Perchè sono vivo, follemente vivo
E so
Che il cervello elettronico non mi è di nessun aiuto
Nel mio inevitabile cammino verso la morte.
Perchè sono vivo, ah, sono molto vivo
E so
Che la morte è un nostro impulso primordiale
E so
Che il cervello elettronico non mi è di nessun aiuto
Con i suoi bottoni di ferro e i suoi occhi di vetro.
Il cervello elettronico fa tutto
Fa quasi tutto
Quasi tutto
Ma non parla
Il cervello elettronico
Detta legge
E' lui il capo
Ma non cammina
Soltanto io posso domandarmi se Dio esiste
Soltanto io
Soltanto io posso piangere quando sono triste
Soltanto io
Io qui con i miei bottoni di carne e di osso
Hum, hum
Io parlo e ascolto
Hum, hum
Io penso e posso
Io posso decidere se vivere o morire
Perchè
Perchè sono vivo, follemente vivo
E so
Che il cervello elettronico non mi è di nessun aiuto
Nel mio inevitabile cammino verso la morte.
Perchè sono vivo, ah, sono molto vivo
E so
Che la morte è un nostro impulso primordiale
E so
Che il cervello elettronico non mi è di nessun aiuto
Con i suoi bottoni di ferro e i suoi occhi di vetro.
inviata da Roberto Malfatti - 21/8/2016 - 10:38
Grazie per una traduzione magnifica che mi ha aiutato a capire la canzone molto dei giorno nostri....grazie! SE Si tratta dei computer, so che nonpossano aiutato con il nostri cammino verso la Morte.Un saluti da Londra.
Ben - 30/3/2017 - 05:47
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Nell’album “Gilberto Gil (Cérebro Eletrônico)”
Canzone scritta da Gilberto Gil mentre si trovava in prigione dopo che nel febbraio del 1969 era stato arrestato insieme all’amico Caetano Veloso, senza alcuna accusa, da membri della polizia della giunta militare. In cella, un sergente che sapeva chi fosse e che si mostrò più umano di altri, procurò a Gil una chitarra e con quella egli compose tre canzoni, una delle quali è questa “Cérebro eletrônico” che parla di controllo e di libertà in un momento in cui il cantautore tropicalista se la doveva vedere davvero brutta, “violentato proprio nelle fondamenta della mia essenza – il mio corpo – privato della libertà di azione e di movimento, privato della piena disponibilità dello spazio e del tempo, privato dei desideri e dell’autodeterminazione…”
“Eu estava preso havia umas três semanas, quando o sargento Juarez me perguntou se eu não queria um violão. Eu disse: 'Quero'. E ele me trouxe um, com a permissão do comandante do quartel. O violão ficou comigo uns quinze dias. Aí, eu, que até então não tinha tido estímulo para compor (faltava a 'voz' da música, o instrumento), fiz Cérebro Eletrônico, Vitrines e Futurível - além de uma outra, também sob esse enfoque, ou delírio, científico-esotérico, que possivelmente ficou apenas no esboço e eu esqueci.
O fato de eu ter sido violentado na base de minha condição existencial - meu corpo - e me ver privado da liberdade da ação e do movimento, do domínio pleno de espaço-tempo, de vontade e de arbítrio, talvez tenha me levado a sonhar com substitutivos e a, inconscientemente, pensar nas extensões mentais e físicas do homem, as suas criações mecânicas; nos comandos tele-acionáveis que aumentam sua mobilidade e capacidade de agir e criar. Porque essas são idéias que perpassam as três canções.” (Gilberto Gil)