Do que um homem é capaz
José Mário BrancoOriginale | Versione italiana di Alessio Lega Video |
DO QUE UM HOMEM É CAPAZ Do que um homem é capaz As coisas que ele faz P'ra chegar aonde quer É capaz de dar a vida P´ra levar de vencida Uma razão de viver A vida é como uma estrada Que vai sendo traçada Sem nunca arrepiar caminho E quem pensa estar parado Vai no sentido errado A caminhar sozinho Vejo a gente cuja a vida Vai sendo consumida Por miragens de poder Agarrados alguns ossos No meio dos destroços Do que nunca vão fazer Vão poluindo o percurso Co'as sobras do discurso Que lhes serviu pr'abrir caminho À custa das nossas utopias Usurpam regalias P´ra consumir sozinho Com políticas concretas Ímpões essas metas Que nos entram casa dentro Como a Trilateral Co'a treta liberal E as virtudes do centro No lugar da consciência A lei da concorrência Pisando tudo p´lo caminho P´ra castrar a juventude Mascaram de virtude O querer vencer sozinho Ficam cínicos, brutais Descendo cada vez mais P´ra subir cada vez menos Quanto mais o mal se expande Mais acham que ser grande É lixar os mais pequenos Quem escolhe ser assim Quando chegar ao fim Vai ver que errou o seu caminho Quanda a vida é hipotecada No fim não sobra nada E acaba-a sozinho Mesmo sendo poderosos Tão fracos e gulosos Que precisam do poder Mesmo havendo tanta gente P´ra quem é indiferente Passar a vida a morrer Há principios e valores Há sonhos e há amores Que sempre irão abrir caminho E quem viver abraçado À vida que há ao lado Não vai morrer sozinho E que morrer abraçado À vida que há ao lado Não vai viver sozinho | CIÒ DI CUI L’UOMO È CAPACE Ciò di cui l’uomo è capace, le cose cui soggiace per giungere alla meta può giocarsi anche la vita vincendo la partita sopra un filo di seta la vita e come un sentiero giorno a giorno nel nero tracciato sopra il suolo e chi cerca riparo in un cantuccio avaro rimane alfine solo. Vedo gente il cui destino si perde nel cammino fra i giochi di potere si attaccano alle ossa coi denti nella fossa seguendo le chimere lasciano polluzioni scorie di escavazioni e fango sulle ali usurpano utopie sbranano fantasie per consumarle soli. Con politiche concrete impongono le diete a tutto quanto il mondo il Fondo Monetario il liberismo vario il centro più profondo svendono la coscienza valutano l’esistenza a prezzi concorrenzialo castrano ciò che è vivo infamano il collettivo per vincere da soli. Calpestano a ogni passo scendendo un po’ più in basso per salire sempre meno quanto più il male si espande più lo credono grande e schiacciano il più piccino la scelta è la peggiore: il massimo onore è il fondo delle suole le vite ipotecate svendute e consumate finiscono da sole. Così cinici e violenti tanto deboli e scontenti che ebbri di potere fidano sulla gente che crede indifferente vivere per morire… Però le idee e gli amori, le ipotesi e i valori prendono ancora il volo e chi vivrà abbracciato alla vita che ha amato non morirà da solo e chi muore abbracciato alla vita che ha amato non ha vissuto solo. |