Quando desembarcarmos no Rossio,
Canção
Vão
Dizer que a rua não é um rio,
Vão apresar o teu navio
Carregado de vento, carregado de pão.
Dirão que trazes tempestades,
Dirão que vens de espada em riste
E que foi, sangue sangue o vinho que pediste
Vão vestir-te com grades
Que é o destino para todas as idades
Na pátria dos poetas em Rossio triste
Virão em busca do teu sonho do teu pão
E hão-de exigir a nossa rendição
Quando desembarcarmos no Rossio
Mas, eu, canção
Eu gritarei de pé no teu navio
«Não».
Canção
Vão
Dizer que a rua não é um rio,
Vão apresar o teu navio
Carregado de vento, carregado de pão.
Dirão que trazes tempestades,
Dirão que vens de espada em riste
E que foi, sangue sangue o vinho que pediste
Vão vestir-te com grades
Que é o destino para todas as idades
Na pátria dos poetas em Rossio triste
Virão em busca do teu sonho do teu pão
E hão-de exigir a nossa rendição
Quando desembarcarmos no Rossio
Mas, eu, canção
Eu gritarei de pé no teu navio
«Não».
inviata da Alessandro - 10/11/2009 - 10:54
Nota - La Praça de D. Pedro IV è il centro nevaralgico di Lisbona ed è meglio conosciuta come Piazza del Rossio o semplicemente Rossio.
Alessandro - 10/11/2009 - 11:13
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Album "Portugal-Angola - Chants de Lutte", poi rieditato nel 1970 con il titolo "Meu país".
Parole del poeta Manuel Alegre
Le canzoni di Luís Cília erano vietate in Portogallo prima del 1974, tant'è che l'autore le pubblicò in Italia e Francia. Ma questa canzone in particolare ebbe diffusione anche in patria grazie al musicista Adriano Correia de Oliveira che la inserì in un suo disco del 1967 con i titolo "Canção terceira".
Intanto Luís Cília la eseguiva nei caffè parigini, per guadagnarsi il pane nell'esilio...