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Petrus Castrus
Lingua: Portoghese


Petrus Castrus

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(Adriano Correia de Oliveira)


‎[1973]‎
Versi di Sofia de Melo Breyner ‎Andresen (1919-2004), poetessa portoghese, dalla raccolta “Mar novo” pubblicata a Lisbona nel ‎‎1958.‎




Musica di Pedro e José Castro, i fratelli fondatori di questa band portoghese di rock progressive.‎
Nel disco intitolato “Mestre”.‎
Interpretata anche da Adriano Correia de Oliveira e, più recentemente, da Francisco ‎Fanhais.‎



Leggere questa poesia osservando la figura elegante di Sofia de Melo Breyner Andresen immersa ‎nella sua agiata, anche se sobria, tranquillità “borghese” mi ha fatto subito venire in mente un paio ‎di versi de Le storie di ieri dei nostri De Gregori e De André: “…i poeti che brutte creature, ogni ‎volta che parlano è una truffa” (anche se io mi sono sempre accontentato di cantare che ‎quelle creature sono “strane”, non proprio “brutte”… ‎Possibile che De Gregori scrivesse “brutte” e De André – che poeta vero era – cantasse “strane”, ‎sentendosi chiamato in causa?)‎
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não. ‎

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não. ‎

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não. ‎

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.‎

inviata da Dead End - 12/12/2012 - 15:09




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